Noticias

Sedese lança quatro editais da Lei de Incentivo para execução de projetos esportivos

 

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) publicou nesta terça-feira (24/9), no Diário Oficial do Estado, quatro novos editais da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, que prevê o repasse de até 0,05% da receita líquida anual do ICMS do Estado para o apoio a atividades esportivas e paradesportivas.

Neste ano, R$ 19,3 milhões serão destinados a projetos aprovados pela Subsecretaria de Estado de Esportes, incluindo os recursos captados junto a empresas e aqueles direcionados pela Sedese a projetos com maior dificuldade de captação. Desde a sanção da norma em julho de 2013, 894 projetos já foram aprovados, beneficiando mais de 185 mil pessoas. Já os recursos captados nesse período ultrapassam os R$ 76,1 milhões.

A Lei Estadual de Incentivo ao Esporte é um programa de fomento à prática esportiva. Por esse mecanismo, é possível que o apoio financeiro feito por empresas a projetos esportivos aprovados pela Subsecretaria de Esportes seja deduzido do saldo devedor mensal do ICMS. Os projetos esportivos deverão ser apresentados nos termos e prazos dos editais.

Alinhado com as diretrizes estratégicas da Sedese, dentre elas a promoção do esporte e do lazer como instrumento de desenvolvimento social, dois dos quatro editais divulgados nesta terça-feira terão como um dos critérios de seleção municípios com baixo nível de IDH-M.

Editais

Ao todo está prevista a captação de R$ 19,3 milhões, sendo que o Edital 01/2019, no montante de R$ 300 mil por projeto esportivo, destina-se à promoção e fomento ao esporte e à prática de atividade física em Minas Gerais, com atendimento mínimo de dez beneficiários e cujas ações sejam de acesso gratuito.

Neste caso, o prazo para protocolo vai até 22 de outubro de 2020. A execução do projeto está condicionada à captação de recursos pelo Executor junto a empresas contribuintes de ICMS em Minas Gerais. As principais novidades deste edital são:

- Previsão de uma reserva de contingência, oportunizando o custeio de despesas não previstas, bem como do acréscimo de quantidade ou valor unitário de item aprovado;

- Expansão do universo de itens com valor de referência definido (para os quais não é necessária apresentação de 3 orçamentos pelo Executor), com inclusão de materiais e serviços recorrentes em Projetos Esportivos;

- Aumento do período de protocolo de Projetos Esportivos para mais de 12 meses, com previsão de publicação de outro edital antes do término do prazo, de forma a possibilitar que o Executor possa protocolar seu projeto em qualquer momento do ano.

Para os demais editais, não haverá necessidade de captação junto a empresas, pois os projetos aprovados e classificados terão o recurso repassado pela Sedese a partir da formalização de convênios e termos de colaboração, mediante disponibilidade orçamentária e financeira.

Já o Edital 02/2019, no valor de R$ 30 mil por projeto, é destinado a projetos esportivos para pessoas com deficiência, em valor total de R$ 600 mil. O Edital 03/2019, também no valor de R$ 30 mil por projeto, é voltado para a prática desportiva da população idosa (a partir de 60 anos), nos municípios da Regional da Sedese em Teófilo Otoni, totalizando um investimento de R$ 480 mil. Nesses dois casos, o prazo para o protocolo vai até 10 de outubro deste ano.

O Edital 04/2019, também no valor de R$ 30 mil por projeto e valor total de R$ 100 mil, prevê a realização de oficinas de qualificação presenciais de 16 horas, para até 30 participantes por turma, direcionado a todo público envolvido no segmento esportivo, tais como gestores de órgãos governamentais, de entidades esportivas, bem como de profissionais de educação física, entre outros. O prazo de protocolo se encerra também no dia 10 de outubro deste ano.

Nos Editais 01, 02 e 03/2019, os projetos poderão ser apresentados por entidades sem finalidade lucrativa, órgãos da Administração Indireta e Prefeituras Municipais. Já no Edital 04/2019, voltado à realização de oficinas de qualificação em temáticas esportivas, os projetos poderão ser apresentados por entidades sem finalidade lucrativa e órgãos da Administração Indireta. Cabe esclarecer que as Prefeituras também possuem relação com este Edital pois estará aberta a possibilidade de gestores municipais serem qualificados nestas oficinas.

Para participar dos Editais, basta seguir as orientações disponíveis no link http://incentivo.esportes.mg.gov.br/editais/vigentes/

Torcedores com deficiência entram no gramado do Mineirão com jogadores de Cruzeiro e Flamengo

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) realizou no último sábado (21/9), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, o Cruzeiro Esporte Clube e o estádio Mineirão, uma ação com torcedores com deficiência que entraram juntamente com os atletas de Cruzeiro e Flamengo no gramado antes da partida entre os dois clubes, válida pelo Campeonato Brasileiro.

A ação faz parte da programação do mês da pessoa com deficiência, conhecido também como Setembro Verde, que conta ainda com palestras e debates sobre políticas públicas de inclusão e direitos das pessoas com deficiência.
Para o subsecretário de Esportes da Sedese, José Francisco Filho, o Pelé, “ações como essas devem existir não só no futebol, mas também em outras modalidades, como vôlei, basquete, futsal e etc”. Ele destaca o lado humano da ação. “Hoje muitas dessas crianças realizaram um sonho de estarem perto de seus ídolos, entrar em campo em um estádio maravilhoso como o Mineirão e ver um espetáculo”, finaliza o subsecretário.

Eduardo Cordeiro, de 10 anos, foi uma das crianças a entrar em campo. Ele conta que esta não foi a primeira vez que entrou com os jogadores, mesmo assim, o sentimento é sempre único. “Eu já entrei uma vez com eles e senti muita alegria, mas estou um pouquinho nervoso hoje”. Para ele, que é autista e sonha em um dia ser jogador de futebol, ver os atletas de perto só o deixa mais animado para realizar o seu sonho, “É muita emoção conhecer eles e todos são muito legais”, afirma o garoto que pretende um dia ser ponta esquerda.

credito agencia1

Medalhista de prata na etapa estadual do JEMG, na modalidade Bocha, e deficiente físico, Miguel Ferreira, de 12 anos, também fez parte da ação. Para ele, a experiência foi inédita. “Foi a primeira vez que entrei no gramado, foi muito legal e totalmente diferente do que ver os jogadores pela televisão”, afirma. Mas o que mudou muito foi o sentimento antes de entrar em campo, diz ele. “Antes de eu chegar no estádio estava ansioso, mas quando cheguei fiquei calmo”.

credito agencia2

Essas iniciativas são importantes para conscientizar sobre a importância da inclusão, é o que afirma o Coordenador Estadual de Articulação e Atenção à Pessoa com Deficiência (Caade) da Sedese, Wesley Barbosa. “Essa ação foi uma forma de chamar a atenção para essa pauta, de maneira que a sociedade entenda que nós precisamos incluir todas as pessoas”, ressalta.

Para ele, a inclusão é a única forma de estarmos em sociedade. “Na verdade, a inclusão nada mais é do que colocarmos todo mundo junto, no mesmo espaço, sem fazer qualquer tipo de diferenciação. O nosso objetivo é que a sociedade se torne verdadeiramente inclusiva, hoje nós estamos em uma fase em que existem leis que garantem o nosso acesso à diversos lugares, mas nós queremos mudar o olhar direcionado a nós, fazendo com que as pessoas se sintam verdadeiramente incluídas”.

Dia D do Trabalhador

No próximo dia 27 de setembro, acontece em Minas Gerais o Dia D do Trabalhador, ação coordenada pela Sedese que vai possibilitar às pessoas com deficiência acesso as vagas disponibilizadas pelas empresas nos postos de atendimento do Sine em 27 municípios mineiros.

“Esse ano mais agências do Sine estarão disponíveis para as pessoas com deficiência, além também do número de empresas participantes ser maior do que ano passado”, afirma a auditora Patrícia Siqueira.

Projeto em tramitação na Assembleia cria fundo para custeio de ações de qualificação e de trabalho, emprego e renda para o trabalhador mineiro

Minas Gerais deve criar em breve o Fundo Estadual do Trabalho (FET), que vai garantir o financiamento de programas, projetos e serviços do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no Estado, como o apoio à qualificação e geração trabalho, emprego e renda para o trabalhador mineiro. De autoria do governador Romeu Zema, o Projeto de Lei (PL) 1.009/19, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), já recebeu o aval da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa. A proposição está agora na Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, onde aguarda parecer, e ainda será submetida à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária antes de ser levada a Plenário.

A mensagem que acompanha o PL encaminhado à ALMG lembra que a aprovação do projeto é de fundamental importância para o recebimento de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), tendo em vista que a Lei Federal 13.667, sancionada no ano passado, prevê que as despesas referentes ao Sine serão custeadas pelo Fundo e que os entes federados que aderirem ao Sistema terão que criar os próprios Fundos do Trabalho para o financiamento e transferência dos recursos.

Pelo projeto, o FET será orientado e controlado em Minas pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Geração de Renda (Ceter), com o apoio técnico e administrativo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). O Fundo será composto principalmente por recursos do FAT, de dotação orçamentária estadual específica, bem como por repasses de convênio firmados com órgãos federais e entidades financiadoras públicas ou privadas, além de créditos suplementares e doações.

Os recursos poderão ser utilizados para o financiamento das ações do Sine, de projetos previstos no Plano Estadual de Ações e Serviços pactuados no âmbito do Sistema, bem como para o fomento ao trabalho, emprego e renda, por meio da qualificação social e profissional e inserção de trabalhadores no mundo do trabalho, priorizando os segmentos mais vulneráveis.

A verba poderá também ser utilizada no desenvolvimento de programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos e no financiamento de projetos previstos nos Planos Municipais de Ações e Serviços na área do trabalho. O pagamento de despesas do Ceter, exceto as com pessoal, também será contemplado pelo FET, assim como a quitação de serviços executados por entidades conveniadas para a execução de programas e projetos específicos.

Por meio do FET, o Estado conseguirá fazer os repasses financeiros aos Fundos do Trabalho criados pelos municípios, bem como a outras instituições, por meio de convênios aprovados pelo Ceter.

O subsecretario de Trabalho e Emprego, Raphael Vasconcelos, considera fundamental a criação do FET, principalmente neste momento, quando as taxas de desemprego no país se encontram elevadas, na casa dos 13 milhões de desempregados. “Para que as políticas públicas sejam feitas e que as pessoas consigam bons empregos é fundamental que os recursos venham para Minas e que a execução da política seja feita de maneira adequada”, salienta.

Segundo o superintendente de Gestão e Fomento ao Trabalho e à Economia Popular Solidária da Sedese, Marcel Cardoso Ferreira de Souza, a aprovação do projeto de Lei vai garantir que o Governo de Minas receba os recursos do FAT para a execução das políticas públicas na área do trabalho. “Isso é muito importante porque, desde 2014, Minas não recebe recursos federais para a execução das políticas públicas e, como o critério para receber os recursos agora é que haja a criação do fundo, então é de extrema importância que o Estado esteja preparado para atender às exigências da Lei (13.667/18)”, disse, lembrando que a partir de janeiro de 2020 os repasses dos recursos já serão feitos neste novo modelo.

O superintendente da Sedese lembra que a principal inovação da Lei 13.667/18 (a nova lei do Sine) foi a introdução da obrigatoriedade de estados e municípios criarem os Fundos do Trabalho, com o objetivo de financiar as políticas públicas no mundo do trabalho em nível estadual e municipal, englobando desde a qualificação profissional, as atividades das unidades do Sine, inclusive as ações de geração de renda.

“O grande benefício, na minha opinião, é do ponto de vista de gestão. Antigamente, os convênios eram o modelo de gestão pelo qual o governo federal repassava os recursos do FAT para os estados e municípios para o custeio das políticas públicas. Com a criação dos fundos, isso vai facilitar, já que a gestão dos fundos vai ser mais participativa, tendo em vista que os conselhos estaduais e municipais (de trabalho e renda) ganharam mais força e serão os responsáveis pela gestão e fiscalização da execução financeira dos fundos”, enfatizou.

Secretaria de Desenvolvimento Social realiza oficina de esporte adaptado em Brumadinho

editada brumadinho

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes, realizou nessa quinta-feira (19/9) oficinas de esporte adaptado para alunos da Escola Municipal Padre Machado e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Brumadinho. O evento, que foi realizado em conjunto com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e contou com o apoio da Associação Mineira do Paradesporto (AMparadesporto), teve como objetivo promover o esporte para pessoas com deficiência, além de proporcionar a vivência nas modalidades paralímpicas por alunos com e sem deficiência, auxiliando no processo de inclusão na escola e no município.

A atleta de Atletismo e medalhista de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, Izabela Campos, esteve presente na ação e fez uma palestra motivacional aos alunos. Ela, que é deficiente visual, é uma das atletas contempladas pelo Programa Bolsa-Atleta e Bolsa-Técnico, que reforça a política de valorização do esporte praticada pela Sedese, e falou sobre a importância de eventos como esse nas escolas. “Foi muito legal levar para os alunos a vivência no movimento paralímpico, porque muita gente não tem o conhecimento do que é esporte paralímpico e ver esse trabalho me deixou muito feliz, além de mais confiante de que os atletas que virão no futuro terão um conhecimento a mais do que eu tive no início”, conta.

De acordo com a atleta, a conscientização dos alunos é algo muito válido, não só pelo ato em si, mas também para o brio das pessoas com deficiência. “Acho bacana desconstruir o preconceito que ainda existe de achar que o deficiente não pode ter uma vida social, que ele deve ficar em casa, escondido. É legal mostrar, tanto para a família, quanto para a sociedade e para o deficiente que a gente pode, faz e acontece. A deficiência não pode ser uma barreira que impeça a pessoa de sair para o mundo”.

A iniciativa também chamou a atenção da aluna Amanda de Carvalho, de 15 anos, que falou sobre a ação na sua escola. “Foi uma experiência que eu nunca tinha participado antes, foi interessante ver como é diferente do esporte aprendido na escola e achei super divertido ver minhas dificuldades e facilidades dentro dessa modalidade”, conta ela, que participou da oficina de vôlei sentado.

Segundo Amanda, compreender como as pessoas com deficiência vivem, para que a inclusão possa ser completa, é essencial. "Foi espetacular entender como eles participam de tudo. Talvez por não termos convivência, desconhecemos que existem coisas como essas modalidades e é bom entender como funciona, fiquei impressionada”, afirma a aluna, que ainda fala sobre o que aprendeu, além do vôlei. “Aprendi que não é só porque deixamos de ter como fazer algo com uma parte do corpo, que somos diferentes e temos que ser isolados. Nós temos muitas outras partes a serem exploradas, e assim nos espelhamos neles, pessoas com deficiência, que não tem porque desistir de um sonho, já que somos todos capazes se tivermos força de vontade”.

Minas Gerais sediará Festival Paralímpico

Estudantes com deficiência da rede pública e privada de ensino se preparam para a segunda edição do Festival Paralímpico, que acontecerá em 10 municípios mineiros no próximo sábado (21/9). Promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento conta com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes. O festival marca o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, celebrado em 22 de setembro, e tem como objetivo estimular a prática de esportes para estudantes com deficiência da rede estadual de ensino.

Ações vão acontecer por todo o país com a experimentação do esporte adaptado para crianças, na faixa etária de 10 a 17 anos. A programação oferecerá três modalidades por sede e terá duração média de três horas e meia (das 8h30 às 12h). A intenção é mobilizar pessoas com deficiência em todo o território brasileiro por meio destas atividades.

Participação

O número de munícipios sede saltou de três no ano passado (Belo Horizonte, Varginha e Uberlândia) para dez este ano (Belo Horizonte, Varginha, Uberlândia, Betim, Contagem, Ipatinga, Lavras, Poços de Caldas, Três Corações, e Uberaba). A programação contará com até três modalidades por sede.

Para o analista de Políticas Públicas de Paradesporto e Educação Física da Subsecretaria de Esportes, Cláudio Roberto Coelho, a adesão dos municípios foi possível graças ao trabalho de divulgação e mobilização nas escolas do interior, com a parceria da Secretaria de Estado de Educação, por meio das Superintendências Regionais de Ensino, entidades paradesportivas e gestores municipais.

“O Festival Paralímpico é uma grande oportunidade de fomentar o desporto para pessoas com deficiência, além de proporcionar vivências esportivas paras as crianças. Assegura-se a inclusão e a participação de forma mais lúdica”, argumenta Coelho.

 

LOGO BRANCA

 

   Selo OGE

 

 Marca Participacao PNPC

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDESE

CNPJ: 05.465.167/0001-41

 

Endereço:

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves 

Rodovia Papa João Paulo II, 4.143

Prédio Minas, 14º andar

Bairro Serra Verde - Belo Horizonte/MG

CEP: 31630-900

 

Siga nossas redes:

 facebook     twitter instagram   

 

Horário de funcionamento:

08:00h às 18:00h 

 

Aspectos legais e responsabilidades

Política de Privacidade